sábado, 28 de maio de 2011

CAMISA 47: ABC Futebol Clube (RN)

 

Minha 47ª camisa foi mais um presente do meu "irmão" Bruno. Em uma visita à loja da Siker, marca cearense de presente destaque, inclusive em estados vizinhos, essa camisa do ABC estava na vitrine. Como o Bruno estava com vontade de fazer um estrago, e por ser loja da fábrica, o pedido mínimo deveria ser 4 peças. Ele esolheu as 3 dele e me mandou escolher uma pra mim. Acabei ficando com essa do ABC. Esse modelo é o "home", fabricada pela ERK, usada pela equipe no título de Campeão Brasileiro da Série C em 2010.


HISTÓRIA

No dia 29 de Junho de 1915, mais precisamente às 13 horas, jovens da elite potiguar reuniram-se na avenida Rio Branco, aos fundos do Teatro Carlos Gomes, hoje Alberto Maranhão, para decidir sobre a criação da primeira equipe de futebol do Rio Grande do Norte. A reunião para oficializar a fundação do clube ocorreu na residência do coronel Avelino Alves Freire - respeitado comerciante e presidente da Associação Comercial do RN.

A primeira providência do encontro foi a de escolher um nome para a agremiação que nascia. E, por sugestão do sócio - fundador José Potiguar Pinheiro, o primeiro clube do RN adotou o nome de ABC Futebol Clube, aprovado por unanimidade. O conjunto de letras ABC prestou uma justa homenagem ao pacto de amizade fraternal, amparado diplomaticamente pelos países Argentina, Brasil e Chile, que visava a cooperação mútua entre esses três países e fora sacramentada com a assinatura do Pacto do ABC, cujas letras fazem referência às iniciais dos três países.

Ainda ficou decidido, por proposta do filho do coronel Avelino Freire, João Emílio Freire, que as cores preto e branco seriam adotadas como oficias pelo clube a partir daquele momento.

Depois disso, foi a hora de eleger os homens que teriam a honra de participar da primeira diretoria do alvinegro. E ela foi assim composta: João Emílio Freire — presidente, José Potiguar Pinheiro — vice-presidente, Manoel Dantas Moura — 1º secretário, Solon Rufino Aranha — 2º secretário, Avelino Freire Filho — tesoureiro, e José dos Santos — diretor de esportes. Esses valorosos homens ficaram à frente do ABC, no período de 29 de junho 1915 a 3 de junho de 1916.

Uma curiosidade muito importante e que é interessante de ser destacada é o fato de que embora tenha sido fundado em 1915, o ABC Futebol Clube só adquiriu personalidade jurídica a partir de 13 de dezembro de 1927, quando a Liga de Futebol registrou seus estatutos. Todavia, o clube, assim como seus torcedores consideram o nascimento do mesmo no ano de 1915.


ESTÁDIO

Com capacidade para 18.000 torcedores, o Estádio Maria Lamas Farache, também conhecido como Frasqueirão, foi inaugurado no dia 22 de janeiro de 2006 em uma partida amistosa realizada entre ABC Futebol Clube e Alecrim Futebol Clube, tendo esta terminado em um empate por 1 x 1, com gols de Da Cunha para o Alecrim e Kel para o ABC. Todavia, o gol inaugural do estádio foi marcado pelo maior ídolo abcdista Alberí antes do jogo.

O estádio Frasqueirão, foi sem dúvidas um divisor de águas na história do clube. Inaugurado após cinco anos de obras, veio concretizar um sonho da torcida alvinegra: ter uma casa própria. A partir da sua construção o clube conseguiu dar uma reviravolta em pouco tempo. Mesmo não tendo conseguido participar de nenhuma divisão do campeonato brasileiro no ano de estreia do estádio, o clube do povo colecionou glórias nos anos que se seguiram.

Já no ano seguinte a inauguração ocorreu a vitória mais importante do ABC sobre seu maior rival, o América, por um placar de 5 a 2, levando à conquista do primeiro título abcdista no seu estádio. No final do mesmo ano a equipe conseguiu o acesso à Série B, a qual não disputava havia 6 anos. No outro ano o alvinegro potiguar conseguiu o bicampeonato estadual no Frasqueirão ao empatar em 2 a 2 com o Potiguar.

Estádio Frasqueirão


ÍDOLOS

Wallyson, maior reveleção alvinegra
Dentre os grande ídolos alvinegros, destaque para: Goleiros: Erivan, Hélio Show, Ribamar, Welligton / Zagueiros: Capitão Romildo, Edson, Gageiro / Laterais: Marinho Chagas, Nêgo, Nonato / Volantes: Cadinha, Dequinha, Maranhão, Ricardo Oliveira / Meias: Alberi, Cascata, Danilo Menezes, Dedé de Dora, Jorginho, Macunaíma, Marinho / Atacantes: Albano, Cabo João, Ivan, João Paulo, Odilon, Robgol, Sérgio Alves, Silva, Wallyson e Xixico.


CAMISA 46: Associação Atlética Ponte Preta (SP)



A 46ª camisa da coleção é a da Associação Atlética Ponte Preta, a Macaca de Campinas. Adquiri a camisa através de uma leilão virtual no site da World Tênis. Esse modelo é o uniforme home, fabricado pela Lotto e que foi o usado pela equipe na temporada 2010/11.

A Ponte Preta é um dos clubes de futebol em atividade mais antigos do Brasil, ao lado do Sport Club Rio Grande, fundado 23 dias antes, em 11/08/1900, como faz questão de lembrar, inclusive com a data grafada acima de seu escudo.




HISTÓRIA

O surgimento do clube está diretamente ligado ao crescimento da cidade de Campinas. Em 1870, deu-se início à construção da ferrovia paulista, indo de Jundiaí a Campinas. A instalação dos trilhos requisitava a construção de uma ponte. A ponte era de madeira, e para melhor conservação, tratada com piche. Assim, enegrecida, surgiu a Ponte Preta. A partir daí, a região em torno da ponte virou o Bairro da Ponte Preta, em 1872.

A Associação Atlética Ponte Preta surgiu em 1900, graças a vários alunos do colégio Culto à Ciência, que praticavam futebol no bairro da Ponte Preta, sendo portanto o time mais antigo do estado.
Estádio Moisés Lucarelli

Hoje, no lugar do primeiro campo localiza-se a Igreja de Santo Antônio. O atual campo é o estádio Majestoso (Moisés Lucarelli). Após sua inauguração, a Ponte Preta viveu uma de suas melhores épocas. Conseguiu o acesso sendo vice-campeã da 2ª divisão do Campeonato Paulista de 1951. Cai em 1960, volta em 1969 se sagrando Campeã da Divisão Especial. Vice-campeã Paulista em 1929 de 1970 de 1977 de 1979 de 1981 e 2008 e chegando às semifinais do Campeonato Brasileiro de 1981 e Copa do Brasil 2001, a Ponte Preta é uma das equipes mais tradicionais do futebol Paulista.


É curiosa também a evolução do uniforme da Ponte. A faixa diagonal só foi adotada em 1944, porém invertida, da direita superior para a esquerda inferior. Em 1958, a faixa foi invertida para a posição atual. Durante a Década de 1970, adotou-se uniforme diferente, com calção preto e camisa branca com faixas verticais finas no lado esquerdo, sem a tradicional faixa diagonal. Em 1977, a tradicional faixa diagonal já tinha retornado.


ÍDOLOS

A história da Ponte Preta é recheada de grandes jogadores, muitos com passagens pela Seleção Brasileira e equipes do futebol europeu. Dentre os inúmeros craques que vestiram a camisa da Ponte Preta, destacam-se:

Dicá, meia talentoso e exímio cobrador de faltas, considerado o melhor jogador da Ponte de todos os tempos;

Carlos, goleiro do Brasil nas Copas do Mundo de 1978, 82 e 86;

Oscar, zagueiro do Brasil nas Copas de 1978, 82 e 86;

Polozzi, zagueiro do Brasil na Copa de 78;

Juninho, zagueiro do Brasil na Copa de 82;

Waldir Peres, goleiro do Brasil nas Copas do Mundo de 1974, 78 e 82;

Washington, centroavante do Brasil na Copa das Confederações de 2001, artilheiro do Campeonato Paulista de 2001, Copa do Brasil de 2001 e Campeonato Brasileiro de 2004 (o maior artilheiro em uma só edição do certame);
"Fabuloso" com a camisa da Macaca

Luis Fabiano, atacante que disputou a Copa de Mundo da África do Sul, pela Seleção Brasileira e que recentemente deixou a equipe do Sevilla-ESP, retornando ao São Paulo-SP. Começou sua carreira profissional na Ponte Preta, onde marcou gols importantes. Com o preço recentemente fixado em 40 milhões de Euros pela diretoria do clube espanhol, trata-se do atleta mais caro já revelado pela Ponte Preta.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CAMISA 45: Paysandu Sport Club (PA)




A 45ª camisa da coleção é a do Paysandu Sport Club, o Papão da Curuzu. Adquiri a camisa através de uma leilão virtual no site da World Tênis. Esse modelo é o uniforme home, fabricado pela Lotto e que foi o usado pela equipe na temporada 2010/11.

A equipe paraense já foi campeão estadual 44 vezes, além de bicampeão do Campeonato Brasileiro da Série B (1991-2001), campeão da Copa Norte (2002) e campeão da Copa dos Campeões em 2002, o que lhe valeu no ano seguinte a tornar-se o único clube do Norte do país a participar da uma edição da Copa Libertadores da América.


HISTÓRIA

O Paysandu foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1914 após um desentendimento com diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball (atual Federação Paraense de Futebol). A briga foi ocasionada pela não-anulação da partida Norte Club 1 x 1 Guarany, realizada em 15 de novembro de 1913, cujo resultado deu ao Grupo do Remo (atual Clube do Remo) o título de campeão paraense de futebol.

Naquele ano, o Norte Club realizava uma boa campanha e precisava vencer o Guarany para forçar uma partida extra com o Grupo do Remo. Após o empate em 1 a 1, os integrantes do Norte Club, inconformados, solicitaram à Liga Paraense de Foot-Ball a anulação da partida, devido a diversas irregularidades. Porém, a diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball julgou improcedente o recurso.

A decisão não agradou nem um pouco aos integrantes do Norte Club, que decidiram então criar um movimento, sob a liderança de Hugo Manoel de Abreu Leão, para a fundação de uma nova agremiação, mais forte, para poder enfrentar em igualdade de condições os seus adversários. Este movimento não agradava aos integrantes do Grupo do Remo, os quais tentaram persuadir Hugo Manoel a abandonar a idéia.

No dia 1º de fevereiro de 1914, o jornal "O Estado do Pará" fez a convocação para a reunião da fundação do novo clube. A convocação feita pelo jornal surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, muitos dos quais eram integrantes do Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, ou Recreativa.

A reunião foi iniciada às 20:15 horas de uma segunda-feira, 2 de fevereiro de 1914, na residência de Abelardo Leão Conduru, localizada à rua do Pariquis, n.º 22, entre as travessas Apinagés e São Matheus (atual Padre Eutíquio).

Por unanimidade, a assembleia escolheu Hugo Leão para presidir os trabalhos. Como líder do movimento, ele propôs a denominação de Paysandu Foot-Ball Club para a nova agremiação. O nome foi escolhido "como homenagem ao feito glorioso e heroico da Marinha de Guerra Brasileira ao transpor o Passo do Paysandú, na guerra contra o Paraguai".

A sugestão de Hugo Leão foi motivo de acirrado debates na assembleia, que logo se dividiu em duas alas: uma a favor e outra contrária, a qual propunha o nome de Team Negra Foot-Ball para a nova agremiação. Feita a votação, registrou-se a vitória da denominação de Paysandu Foot-Ball Club.

Escolhido o nome, a assembleia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante o ano de 1914. Foi escolhida ainda a comissão destinada a redigir os Estatutos do Clube, recaindo a escolha nos nomes de Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e Arnaldo Morais.

No início da década de 1920 o Paysandu passou a ter hino oficial. A letra é do poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva.

O primeiro time do Paysandu:Romariz; Bayma; Sylvio; Jaime; Moura Palha; Mittchel; Hugo Leão; Garcia; Guimarães; Mattheus (inglês, autor do primeiro gol do Paysandu Sport Clube); Arthur Morais.


ESTÁDIO

Antes de adquirir o atual estádio, o time do Paysandu mandava seus jogos no campo da empresa Ferreira & Comandita (atual Leônidas Castro) e em seu primeiro campo de futebol localizado na Tv. São Matheus 170 (atual Padre Eutiquio).

O Estádio Leônidas Castro foi adquirido pelo Paysandu em fins de Julho de 1918, por 12 conto de réis dos proprietários do estádio (campo de jogo), a empresa Ferreira & Comandita. Localizado na Av. Almirante Barroso s/n, a popular "Curuzu" tem capacidade para 16.500 espectadores. Com 40 camarotes refrigerados, 1.800 cadeiras cativas, tribunas de honra, e arquibancadas numeradas conforme preceitua o Estatuto do Torcedor.

Estádio da Curuzu






Iarley calou a Bombonera
ÍDOLOS

Destaques para Antônio Barros Filho (Suíço), Bené, Cabinho, Carlinhos Maracanã, Castilho, Charles Guerreiro, Chico Spina, Dadá Maravilha, Iarley, Jóbson, Lecheva, Luís Fernando, Lupercínio, Mazinho, Mirandinha, Oberdan, Patrulheiro, Roberto Bacuri, Robgol, Rogerinho, Ronaldo, Sandro Goiano, Thiago Potyguar, Vanderson, Vandick, Vélber e Zé Augusto.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CAMISA 44: Olympique Gymnaste Club de Nice Côte d'Azur (FRA)



A 44º camisa da minha coleção é a do Olympique Gymnaste Club de Nice Côte d'Azur, ou, simplesmente, OGC Nice, clube francês, da cidade de Nice. Adquiri a camisa através de um leilão virtual no site da World Tênis. Esse modelo é o uniforme away, fabricado pela Lotto e que foi o usado pela equipe na temporada 2009/10.



HISTÓRIA

Fundado em 1904 como Gymnastic Club Nice e ativo apenas em esportes atléticos e ginásticos, passou alguns anos turbulentos mudando de nome e dividindo-se. Até que, em 1919, muda definitivamente para Olympique Gymnast Club Nice.

Participou da primeira edição do Campeonato Francês da história, em 1932-33, disputando a primeira divisão. Após dois rebaixamentos e o intervalo na competição devido à Segunda Guerra Mundial, retorna em definitivo, com o título da segunda divisão, em 1948-49. Na década de 1950, vive sem auge, com quatro títulos do Campeonato Francês e dois da Copa da França, se mantendo como uma potência nacional. Apesar do sucesso absoluto, foi rebaixado mais duas vezes na década seguinte, retornando prontamente com mais dois títulos da segundona.

Nos trinta anos seguintes, não conquistou quaisquer títulos, amargando a segunda divisão ainda por seis oportunidades. O fim do jejum veio apenas em 1997, com o terceiro título da Copa da França. Porém, nesta mesma temporada, acabou rebaixado. Passou cinco anos na segunda divisão e retornou em 2001-02. Atualmente, vem conseguindo posições intermediárias na Ligue 1.

Éderson Honorato com a camisa do OGC Nice
ÍDOLOS



O brasileiro de maior destaque na equipe é o meia Éderson (foto), atualmente no Lyon e com convocações para a Seleção Brasileira pelo treinador Mano Menezes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

CAMISA 43: Club Atlético Newell's Old Boys (ARG)




Minha 43ª camisa foi um achado. Na onda dos sites de compras coletivas, a Topper, fornecedora de algumas equipes argentinas, dentre elas Newell´s Old Boys e Estudiantes, anunciou promoções no Privalia. Logo que vi, não acreditei. Camisa do NOB por apenas R$ 29.90! Não perdi tempo e comprei. Esse modelo é o home, da temporada 2009/2010.



HISTÓRIA

Fundado em 1903. foi nomeado por ex-pupilos do English High School of Rosario, em homenagem ao seu diretor e técnico de futebol, o imigrante inglês Isaac Newell.

As cores do time são preto e vermelho, das bandeiras da Grã-Bretanha e Alemanha (Isaac Newell era inglês e sua esposa alemã).

O Newell's Old Boys faz o maior clássico do interior da Argentina com o Rosario Central. Rosário x Newell's é um dos jogos de maior rivalidade da Argentina e América do Sul, considerado o maior do interior argentino.

Também possui imensas rivalidades com as equipes do Colón e do Unión ambos da cidade de Santa Fé, capital da Província de Santa Fé. Também tem como rivais o River Plate e o Boca Juniors.


ESTÁDIO

Seu estádio é o El Coloso del Parque, rebatizado em 2009 de Estádio Marcelo Bielsa, com capacidade para 38.000 espectadores e foi sede do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 2001.

Estádio Coloso del Parque

ÍDOLOS

Maradona com a camisa do NOB
Recheado de ídolos, destaque especial para o maior ídolo argentino de todos os tempos, Maradona, além de Marcelo "El Loco" Bielsa, que dá nome ao estádio Coloso del Parque. Além deles, outros nomes ficaram na história do NOB:  Alfaro, Almirón, Badalini, Balbo, Basualdo, Batistuta, Belén, Belluschi, Berizzo, Bermúdez, Bernardi, Berta, Bezerra, Bielsa, Canteli, Cardoso, Cardozo, Cejas, Celli, Colman, Cozzoni, Dezotti, Domínguez, Domizzi, Fernández, Francia, Franco, Gabrich, Gallego, Gamboa, Giusti, González, Griffa, Guiñazú, Heinze, Insaurralde, Libonatti, Llop, Maidana, Mallet, Maradona, Marino, Marioni, Maxi Rodríguez, Mendoza, Musimessi, Ortega, Pautasso, Paz, Perucca, Pochettino, A. Pontoni, R. Pontoni, Ramos, Ré, Rebottaro, Ricardo Rocha, Robles, Rosada, Rosales, Saldaña, Samuel, Santamaría, Saruppo, Scaloni, Scocco, Scoponi, Sensini, Simón, Sobrero, Valdano, Villar, Zamora, Zanabria, Zucca.

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