Minha 18º camisa vem lá do Paraná, do Coritiba Foot Ball Club, o Coxa. Essa relíquia, # 4 usada em jogo, foi comprada diretamente de um colecionador que tinha contato pelo orkut da minha coleção (Orkut Samuel Camisas), mas que acabei perdendo-o em algum momento.
O colecionador em questão, que não lembro ao certo seu nome, tinha me enviado uma outra camisa, de mesmo modelo e tamanho, só que # 10, esta que acabou sendo extraviada pelos Correios. Com isso, o mesmo, pessoa muito correta, enviou-me uma outra, essa # 4, tirando-a de sua coleção particular para que eu nao fosse prejudicado. Companheiro, se em algum momento você chegar a ler essas curtas linhas, obrigado pela sua honestidade!
Esse modelo fabricado pela Diadora, que na época fornecia para vários clubes brasileiros, é o padrão "home" do ano de 2006.
HISTÓRIA
No ano de 1909, diversos jovens se reuniam no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro Turnverein. Em uma das reuniões de Setembro a atenção de todos estava voltada para Frederico Fritz Essenfelder, importante membro do grupo, que apareceu no local com uma bola de couro na mão. Após alguns cabeceios e embaixadas, Essenfelder apresentou o objeto aos colegas, explicando que se tratava de uma bola de futebol.
O grupo de jovens se encantou com o novo esporte e passou a promover partidas entre eles no campo do Quartel da Força Pública. Em pouco tempo, todos estavam completamente apaixonados e decidiram fundar um clube para a prática do futebol, primeiramente chamado de Coritibano Football Club. A fundação ocorreu no antigo Theatro Hauer, na noite de 12 de outubro de 1909.
No dia 23 de outubro de 1909, onze dias após a sua fundação, foi realizada em Ponta Grossa, a primeira partida oficial do Coritiba. O time adversário era o Clube de Foot-ball de Tiro Pontagrossense, formado por ingleses e funcionários da American South Brazilian Engineering Co. que trabalhavam na estrada de ferro de Ponta Grossa. A partida terminou 1 x 0 para os donos da casa com gol do Elias Mota.
O time base do Coritiba naquele primeiro confronto era formado pelos próprios fundadores do Clube: Artur Hauer, Alfredo Labsch, Leopoldo Obladen, Robert Juchsch, Carlos Schlender, Fritz Essenfelder, Carl Maschke, Waldemar Hauer, Rudolf Kastrup, Adolpho Müller, Emílio Dietrich, Erothides Calberg e Arthur Iwersen.
Em 1985 acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então. Desacreditada, a equipe comandada por Ênio Andrade suplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos pênaltis o Bangu em pleno Maracanã. Torcedores de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo foram apoiar o Bangu, somando mais de 91 mil pagantes. No mesmo ano conquista também o Torneio Maurício Fruet e participa de dois amistosos contra a equipe do Cerro Portenõ, empatando a primeira partida por 0 x 0 em Assunción (Paraguai), e vencendo a segunda por 2 x 0 no Couto Pereira.
ESTÁDIO
Estádio Couto Pereira |
O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, foi fundado em 1932 e tem capacidade para 37.182 pessoas. É chamado pelos torcedores e pela imprensa simplesmente de Couto Pereira ou ainda Alto da Glória.
O terreno do estádio foi doado por Nicolau Scheffer, ou vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de um local longínquo, sendo que era comum se dizer, à época, que não seria viável, em razão da distância.
O maior público registrado foi de 70.000 pessoas em 5 de Agosto de 1980, na visita do Papa João Paulo II.
Em uma reforma ocorrida em 2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio. Além disso, equipamentos como bancos de reserva e traves foram modernizados, bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas (vestiários e salas).
Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado para o atual em 1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade.
ÍDOLOS
Década de 1920: Ninho, Pizzatto, StacoDécada de 1930: Pizzattinho, Emílio, Rei
Década de 1940: Neno, Merlin, Tonico, Breyer
Década de 1950: Miltinho, Duílio, Fedatto
Década de 1960: Krüger, Nico, Bequinha, Oberdan, Cláudio, Nilo
Década de 1970: Jairo, Tião Abatiá, Hidalgo, Aladim, Zé Roberto, Paquito, Hermes, Pescuma, Dreyer, Duílio
Década de 1980: Rafael, Dida, Tostão, Lela, André, Índio, Toby, Heraldo, Almir, Marildo, Chicão
Década de 1990: Alex (foto), Pachequinho, Lobisomem, Reginaldo Nascimento, Cléber, Basílio, Auri, Paulo Sérgio, Brandão, Claudiomiro
Década de 2000: Keirrison, Tcheco, Rafinha, Fernando Prass, Adriano, Henrique, Marcel, Marquinhos, Leandro Donizete, Edson Bastos, Marcos Aurélio.