sexta-feira, 29 de abril de 2011

CAMISA 18: Coritiba Foot Ball Club (PR)


Minha 18º camisa vem lá do Paraná, do Coritiba Foot Ball Club, o Coxa. Essa relíquia, # 4 usada em jogo, foi comprada diretamente de um colecionador que tinha contato pelo orkut da minha coleção (Orkut Samuel Camisas), mas que acabei perdendo-o em algum momento. 

O colecionador em questão, que não lembro ao certo seu nome, tinha me enviado uma outra camisa, de mesmo modelo e tamanho, só que # 10, esta que acabou sendo extraviada pelos Correios. Com isso, o mesmo, pessoa muito correta, enviou-me uma outra, essa # 4, tirando-a de sua coleção particular para que eu nao fosse prejudicado. Companheiro, se em algum momento você chegar a ler essas curtas linhas, obrigado pela sua honestidade!

Esse modelo fabricado pela Diadora, que na época fornecia para vários clubes brasileiros, é o padrão "home" do ano de 2006.   



HISTÓRIA

No ano de 1909, diversos jovens se reuniam no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro Turnverein. Em uma das reuniões de Setembro a atenção de todos estava voltada para Frederico Fritz Essenfelder, importante membro do grupo, que apareceu no local com uma bola de couro na mão. Após alguns cabeceios e embaixadas, Essenfelder apresentou o objeto aos colegas, explicando que se tratava de uma bola de futebol.

O grupo de jovens se encantou com o novo esporte e passou a promover partidas entre eles no campo do Quartel da Força Pública. Em pouco tempo, todos estavam completamente apaixonados e decidiram fundar um clube para a prática do futebol, primeiramente chamado de Coritibano Football Club. A fundação ocorreu no antigo Theatro Hauer, na noite de 12 de outubro de 1909.

No dia 23 de outubro de 1909, onze dias após a sua fundação, foi realizada em Ponta Grossa, a primeira partida oficial do Coritiba. O time adversário era o Clube de Foot-ball de Tiro Pontagrossense, formado por ingleses e funcionários da American South Brazilian Engineering Co. que trabalhavam na estrada de ferro de Ponta Grossa. A partida terminou 1 x 0 para os donos da casa com gol do Elias Mota.

O time base do Coritiba naquele primeiro confronto era formado pelos próprios fundadores do Clube: Artur Hauer, Alfredo Labsch, Leopoldo Obladen, Robert Juchsch, Carlos Schlender, Fritz Essenfelder, Carl Maschke, Waldemar Hauer, Rudolf Kastrup, Adolpho Müller, Emílio Dietrich, Erothides Calberg e Arthur Iwersen.

Em 1985 acontece a maior glória do Coritiba e do futebol paranaense até então. Desacreditada, a equipe comandada por Ênio Andrade suplanta os desafios e conquista o título brasileiro vencendo nos pênaltis o Bangu em pleno Maracanã. Torcedores de Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo foram apoiar o Bangu, somando mais de 91 mil pagantes. No mesmo ano conquista também o Torneio Maurício Fruet e participa de dois amistosos contra a equipe do Cerro Portenõ, empatando a primeira partida por 0 x 0 em Assunción (Paraguai), e vencendo a segunda por 2 x 0 no Couto Pereira.

Em 1986 o Coxa participa da Taça Libertadores da América se tornando o primeiro time paranaense a disputar a competição. No mesmo ano é campeão paranaense. Em 1987 é convidado para integrar o Clube dos 13 e participa da Copa União.


ESTÁDIO

Estádio Couto Pereira
O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, foi fundado em 1932 e tem capacidade para 37.182 pessoas. É chamado pelos torcedores e pela imprensa simplesmente de Couto Pereira ou ainda Alto da Glória.

O terreno do estádio foi doado por Nicolau Scheffer, ou vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de um local longínquo, sendo que era comum se dizer, à época, que não seria viável, em razão da distância.

O maior público registrado foi de 70.000 pessoas em 5 de Agosto de 1980, na visita do Papa João Paulo II.

Em uma reforma ocorrida em 2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio. Além disso, equipamentos como bancos de reserva e traves foram modernizados, bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas (vestiários e salas).

Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado para o atual em 1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade.


ÍDOLOS
Década de 1910: Fritz Essenfelder,                     Maxambomba
Década de 1920: Ninho, Pizzatto, Staco
Década de 1930: Pizzattinho, Emílio, Rei
Década de 1940: Neno, Merlin, Tonico, Breyer
Década de 1950: Miltinho, Duílio, Fedatto
Década de 1960: Krüger, Nico, Bequinha, Oberdan, Cláudio, Nilo
Década de 1970: Jairo, Tião Abatiá, Hidalgo, Aladim, Zé Roberto, Paquito, Hermes, Pescuma, Dreyer, Duílio
Década de 1980: Rafael, Dida, Tostão, Lela, André, Índio, Toby, Heraldo, Almir, Marildo, Chicão
Década de 1990: Alex (foto), Pachequinho, Lobisomem, Reginaldo Nascimento, Cléber, Basílio, Auri, Paulo Sérgio, Brandão, Claudiomiro
Década de 2000: Keirrison, Tcheco, Rafinha, Fernando Prass, Adriano, Henrique, Marcel, Marquinhos, Leandro Donizete, Edson Bastos, Marcos Aurélio.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CAMISA 16: Parnahyba Sport Club (PI)

 
A 16ª camisa da minha coleção é mais uma Parnahyba, clube mais antigo do Piauí, fundado em 1913. 

A história dessa camisa começa em 2008, temporada em que a equipe azulina vestiu esse modelo da cearense Dias Sports. Comprei esse modelo, o away, na tradicional "Banca do Louro" em Parnaíba, no entanto a #10. No ano seguinte, quando prestei assessoria de imprensa à equipe, tive a oportunidade de trocar a minha #10 por uma #15.


HISTÓRIA

A história do clube começa no longínquo 1844, ano da criação da cidade de Parnahyba. Àquela época, a grafia da lingua portuguesa se fazia desta forma. Fundado em 1º de maio de 1913, o clube recebeu o nome da cidade, que permanecia com "hy". Assim nascia o Parnahyba Sport Club. 

Muitos anos depois, quando a língua portuguesa sofreu diversas modificações, Parnahyba passou a se escrever de forma mais simples, sem o "hy". Clube e cidade passavam a ser grafados PARNAÍBA. Afeito a tradições, os dirigentes do clube fizeram questão de manter o Sport Club na grafia original, à inglesa. Durante décadas, era comum encontrar jornais e revistas com o registro: Parnaíba Sport Club, de Parnaíba.

Isso durou até 24 de maio de 1998 quando, em reunião do Conselho Deliberativo, por sugestão do associado Osvaldo dos Santos Brandão, foi aprovado o retorno da grafia original de 1913, quando o clube foi fundado. A partir daí, o time passou novamente a se chamar PARNAHYBA SPORT CLUB, com a cidade permanecendo Parnaíba.

Com 91 anos de fundação, onde aproximadamente 40 foram passados no amadorismo, assim como vários clubes piauienses da época que hoje não existem mais, naquele tempo existiam duas ligas de futebol no Piauí, uma em Parnaíba outra em Teresina. A de Parnaíba era considerada a mais importante e correspondia ao Campeonato Estadual na época, neste o Parnaíba foi Campeão 8 vezes e só depois foi criada a Federação de Futebol do Piauí decretando o profissionalismo no certame estadual.


ESTÁDIO

Embora seja uma cidade pequena (cerca de 150mil habitantes), Parnaíba ostenta hoje 3 estádios. O Verdinho, patrimônio do SESI (onde a equipe mandou seus jogos até a dédaca de 1990), o Municipal Mão Santa, apelidade pela torcida de Piscinão, com capacidade para cerca de 5000 torcedores, local onde atualmente o Parnahyba manda seus jogos; e o Petrônio Portela, patrimônio da equipe azulina, doado pelo Governo do Estado do Paiuí, que no momento passa por reformas estruturais e está sediando apenas treinos da equipe.

Estádio Municipal Mão Santa, o "Piscinão"
Estádio Petrônio Portela
 
ÍDOLOS


Kelson não "perdia uma viagem"
Com poucos registros históricos disponíveis acerca do jogadores que marcaram época no Parnahyba, detenho-me a falar do ex-volante Kelson, que por sinal é pai do companheiro Bergson.

Kelson defendeu o Tubarão entre os anos de 1987 e 1995 e foi um dos responsáveis pelo título do Torneio Alberto Silva em 1988. Se destacou muito nessa posição de volante onde era conhecido por ser um jogador duro na jogada pois dificilmente "perdia uma viagem" e quase sempre era pendurado com cartões amarelos por isso tem a fama de batedor.

Segundo o site do clube azulino, a verdade é que "os jogadores que o enfrentavam eram molengas demais (amadorismo) e ele tinha profissionalismo no sangue."

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CAMISA 09: Horizonte Futebol Clube (CE)




Minha 9º camisa é do Horizonte Futebol Clube, o Galo do Tabuleiro, clube, até então, desconhecido até mesmo do cenário futebolístico cearense. Quando adquiri essa camisa, o clube disputava a 2ª Divisão do Campeonato Cearense, tendo ascendido da 3ª Divisão à apenas dois anos. A história dessa camisa é até engraçada, quando ainda residia em Sobral, fui, juntamente com o grande amigo Gaspar, à um jogo do Guarany de Sobral contra o Horizonte e lá chegando sentamos junto à um grupo de torcedores do Galo, onde conversei durante toda a partida com um senhor que demostrava todo o seu fanatismo pela equipe. Descobri mais tarde que era o então vice-prefeito do município! Na saída, abordei um outro torcedor que vestia essa camisa e, após muita insistência, fiz-o vendê-la pra mim, obrigando a voltar os quase 270km entre Sobral e Horizonte, sem camisa.

Esse modelo é o away de 2005, fabricada pela extinta "M Sport", que na época fonecia para várias equipes do interior do Estado. Com essa camisa o Horizonte foi Vice-Campeão Cearense da 3ª Divisão em 2005, conquistando assim o acesso à 2ª Divisão, onde seria campeão dois anos mais tardes.



HISTÓRIA

O Horizonte Futebol Clube nasceu em 1933 por iniciativa dos irmãos Horácio Domingos de Sousa e Joaquim Domingos Neto, junta à vários amigos na pequena localidade de Olho D’água do Venâncio, hoje município de Horizonte. No início, suas atividades se resumiam a partidas amistosas em campos de várzea desafiando as equipes das localidades vizinhas. As primeiras partidas eram realizadas em campos de areia.

A partir de 1989, com a instalação oficial do Município de Horizonte, passou-se a realizar o Campeonato Horizontino de Futebol. Logo o Horizonte Futebol Clube se destacou, sagrando-se tri-campeão nos anos 1989, 1990 e 1991, vencendo ainda os campeonatos de 1993, 1998, 2001, 2002 e 2004. Em 2001 e 2002, o Horizonte Futebol Clube foi também vice-campeão em certame promovido pela AFAC entre municípios cearenses.

Em 2004, veio a profissionalização, quando conquistou o vice-campeonato do Torneio Início da 3ª Divisão do Campeonato Cearense, promovido pela Federação Cearense de Futebol, chegando a disputar o quadrangular final que classificava duas equipes para a 2ª Divisão.

Em 2006, o acesso bateu na trave com a terceira colocação geral da competição, mas em 2007, a partir da adoção de uma postura profissional e contando com o forte apoio da Prefeitura Municipal de Horizonte e dos patrocinadores, o Horizonte Futebol Clube conquistou o título de campeão da 2ª Divisão, ascendendo à elite do futebol cearense.

Em 2008 alcançou o objetivo de disputar a fase final do Campeonato Cearense de Futebol e terminou entre os três melhores da competição, conquistando também a vaga para disputar o Campeonato Brasileiro Série C, onde foi eliminado ainda na primeira fase.

Em 2010, a equipe fez uma boa campanha no Cearense 2010, acabando na 4ª colocação, e conquistando o inédito Título do Interior (que seria mais tarde chamada de Taça Padre Cícero), ao vencer o Guarany de Sobral por 7 a 0 e 5 a 2. Ainda em 2010, venceu a Copa Fares Lopes, derrotando o Icasa na final, e garantindo vaga para a Copa do Brasil 2011.

Em 2011, disputa a Copa do Brasil se destacando por ter eliminado equipes tradicionalmente mais fortes como o ASA e o tradicional Guarani, e por ter empatado com o Flamengo no Rio de Janeiro.


ESTÁDIO

Nos primeiros anos de vida a equipe mandava seus jogos no acanhado Clenilsão, com campo apertado e capacidade para apenas 3000 expectadores. Foi lá que a equipe conquistou os seguidos acessos até chegar à 1ª Divisão Cearense. Em 2009, com a inauguração do Estádio Domingão, a equipe passa a mandar seus jogos no novo estádio, mais confortável e com capacidade para 10500 torcedores.

Estádio Clenilsão

Estádio Domingão

Júnior Cearense, unanimidade em Horizonte
ÍDOLOS



Presente em grande parte da recente história do Horizonte, o polivalente Júnior Cearense, entre indas e vindas, tem se tornado um ícone da trajetória vitoriosa do Galo. Titular do Galo desde os tempos das divisões de acesso do Campeonato Cearense, notabiliza-se pela regularidade no meio-campo horizontino.

domingo, 17 de abril de 2011

CAMISA 06: Parnahyba Sport Club (PI)




A 6ª camisa da minha coleção vem do Futebol Piauiense, mais precisamente do, quase centenário, Parnahyba Sport Club, o Tubarão do Litoral, alcunha do clube mais antigo do estado, fundado em 1913. 

Adquiri essa camisa em uma conhecida loja de Parnaíba, em uma de minhas primeiras visitas àquela cidade, ainda na condição de admirador do clube (mais à frente contarei o porquê de "ainda admirador"). Esse modelo é o home de 2006, fabricado pela KSJ, empresa da própria cidade, que entre indas e vindas, já patrocinou a equipe diversas vezes. Foi com esse modelo que Parnahyba sagrou-se naquele ano, Tri-Campeão Piauiense, contando com uma forte equipe que tinha, dentre outros, Daniel Sobralense, hoje, ídolo do suéco Kalmar.

HISTÓRIA

A história do clube começa no longínquo 1844, ano da criação da cidade de Parnahyba. Àquela época, a grafia da lingua portuguesa se fazia desta forma. Fundado em 1º de maio de 1913, o clube recebeu o nome da cidade, que permanecia com "hy". Assim nascia o Parnahyba Sport Club. 

Muitos anos depois, quando a língua portuguesa sofreu diversas modificações, Parnahyba passou a se escrever de forma mais simples, sem o "hy". Clube e cidade passavam a ser grafados PARNAÍBA. Afeito a tradições, os dirigentes do clube fizeram questão de manter o Sport Club na grafia original, à inglesa. Durante décadas, era comum encontrar jornais e revistas com o registro: Parnaíba Sport Club, de Parnaíba.

Isso durou até 24 de maio de 1998 quando, em reunião do Conselho Deliberativo, por sugestão do associado Osvaldo dos Santos Brandão, foi aprovado o retorno da grafia original de 1913, quando o clube foi fundado. A partir daí, o time passou novamente a se chamar PARNAHYBA SPORT CLUB, com a cidade permanecendo Parnaíba.

Com 91 anos de fundação, onde aproximadamente 40 foram passados no amadorismo, assim como vários clubes piauienses da época que hoje não existem mais, naquele tempo existiam duas ligas de futebol no Piauí, uma em Parnaíba outra em Teresina. A de Parnaíba era considerada a mais importante e correspondia ao Campeonato Estadual na época, neste o Parnaíba foi Campeão 8 vezes e só depois foi criada a Federação de Futebol do Piauí decretando o profissionalismo no certame estadual.


ESTÁDIO

Embora seja uma cidade pequena (cerca de 150mil habitantes), Parnaíba ostenta hoje 3 estádios. O Verdinho, patrimônio do SESI (onde a equipe mandou seus jogos até a dédaca de 1990), o Municipal Mão Santa, apelidade pela torcida de Piscinão, com capacidade para cerca de 5000 torcedores, local onde atualmente o Parnahyba manda seus jogos; e o Petrônio Portela, patrimônio da equipe azulina, doado pelo Governo do Estado do Paiuí, que no momento passa por reformas estruturais e está sediando apenas treinos da equipe.

Estádio Municipal Mão Santa, o "Piscinão"
Estádio Petrônio Portela
 
ÍDOLOS


Kelson não "perdia uma viagem"
Com poucos registros históricos disponíveis acerca do jogadores que marcaram época no Parnahyba, detenho-me a falar do ex-volante Kelson, que por sinal é pai do companheiro Bergson.

Kelson defendeu o Tubarão entre os anos de 1987 e 1995 e foi um dos responsáveis pelo título do Torneio Alberto Silva em 1988. Se destacou muito nessa posição de volante onde era conhecido por ser um jogador duro na jogada pois dificilmente "perdia uma viagem" e quase sempre era pendurado com cartões amarelos por isso tem a fama de batedor.

Segundo o site do clube azulino, a verdade é que "os jogadores que o enfrentavam eram molengas demais (amadorismo) e ele tinha profissionalismo no sangue."

terça-feira, 12 de abril de 2011

CAMISA 01: Ceará Sporting Clube (CE)




E eis que começo a descrever minha humilde coleção de camisas de futebol com essa clássica do Ceará, adquirida por mim no longínquo ano de 1999 por exatos R$ 28,00. Como minha primeira camisa não está mais entre nós (outra do Ceará, um ano mais velha, fabricada pela Foward) essa acabou "herdando" o valor sentimental. Esse modelo é do uniforme away, fabricado pela cearense Dias Sports, usada na grande campanha da equipe na Série B de 1999, quando chegou às quartas-de-final, sendo eliminado pelo Goiás de Fernandão e Cia.



APRESENTAÇÂO
O Ceará Sporting Club, mais conhecido por Ceará, é um clube de futebol brasileiro. Sua sede situa-se em Fortaleza, CE. Seu mascote é o "Vovô" e seu estádio oficial é o Carlos de Alencar Pinto, apelidado pela torcida como Vovozão, com capacidade para 3,000 pessoas. O alvinegro, porém, manda os seus jogos no Estádio Castelão, do Governo do estado do Ceará (capacidade de 58 400 pessoas) e no Estádio Presidente Vargas, recém-entregue após reforma pela Prefeitura de Fortaleza, dona do estádio (capacidade de 22 000 pessoas).
Estádio Castelão
Estádio Presidente Vargas, palco dos jogos do Ceará até a depois de Copa de 2014
O Ceará é o clube cearense melhor colocado no Ranking da CBF, ocupando o 24.º lugar geral, com 1 055 pontos, sendo sua melhor colocação no Campeonato Brasileiro da Série A no ano de 1964, quando foi terceiro colocado. Fez a melhor campanha de um clube cearense na Copa do Brasil (2º em 1994). Possui a maior torcida do estado, sendo a 4ª maior do Nordeste. Também há números expressivos de torcedores alvinegros no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, no Paraná e no Distrito Federal.

O Vozão possui hoje o 10º maior programa sócio-torcedor do Brasil, sendo o maior do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com mais de 22 mil sócios cadastrados adimplentes e inadimplentes.

O alvinegro foi o único time do estado a conseguir renda superior a 1 milhão de reais em apenas uma partida. O feito foi conseguido duas vezes, sendo assim as duas maiores rendas do estado, ambas em 2010.

É o único clube do Estado e um dos únicos do Brasil que nunca participaram da Série C. Sendo o Ceará e o Sport os únicos clubes do Nordeste que nunca participaram da Série C do Campeonato Brasileiro. É também, o clube cearense que mais participou da Série A do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, além de ser o que mais venceu o Campeonato Cearense, 40 vezes, sendo uma vez pentacampeão, duas vezes tetracampeão e uma vez tricampeão.

O Alvinegro de Porangabuçu também garante a hegemonia no estado por ser o único time a ter participado de uma competição internacional, a Copa Conmebol de 1995 e a Copa Sul-Americana de Futebol, em 2011.

ÍDOLOS

Dentre os grandes ídolos da história, quase centenária, do Ceará, merecem destaque especial Carneiro, Carlito, Dimas Filgueiras, Zé Eduardo, Da Costa, Tiquinho, Harry Carey, Rubens Feijão, Hélio Carrasco, Lula Pereira, Walter Barroso, Hermenegildo, Mitotônio, Amilton Melo, além de Gildo e Sérgio Alves, maiores ídolos a vestirem a camisa alvinegra. Tive a oportunidade de ver "ao vivo" do Castelão, o último gol da carreira do eterno "carrasco" Sergio Alves.

O Eterno "Carrasco"

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